A Repressão e violência aos estudantes nas escolas cívico-militares brasileiras

Autores

  • Gabriel Cesar Brunório Universidade Federal da Integração Latino-americana - UNILA

Palavras-chave:

Escolas cívico-militares, estudantes, violência, medo, educação, revisão de literatura.

Resumo

Este artigo examina os impactos da militarização das escolas cívico-militares no Brasil, do ponto de vista dos estudantes. Essas escolas adotam uma abordagem educacional distinta, centrada na disciplina, obediência e hierarquia, mas há preocupações em relação à repressão e violência enfrentadas pelos estudantes. A pesquisa envolveu uma seleção de doze artigos encontrados pelo Google Scholar, juntamente com entrevistas com estudantes, pais e responsáveis. Os resultados revelam que os estudantes experimentam um ambiente de medo, autoritarismo, punições e presença de pessoas armadas, o que contribui para um clima de repressão em vez de segurança. O medo é usado como ferramenta de controle, afetando o comportamento e o desempenho acadêmico dos estudantes, resultando em pressão psicológica. Além disso, há relatos de intolerância religiosa e cultural.

A discussão enfatiza que a militarização das escolas cívico-militares no Brasil suscita preocupações profundas sobre o impacto na formação dos estudantes, destacando a importância de equilibrar disciplina e bem-estar emocional. A imposição autoritária de comportamentos prejudica a capacidade dos estudantes de expressar opiniões divergentes e questionar a realidade ao seu redor. As considerações finais indicam a necessidade de alternativas que promovam uma educação de qualidade, respeitosa e empoderadora, garantindo que os estudantes se sintam seguros, valorizados e motivados a aprender.

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Publicado

2024-10-03

Como Citar

Brunório, G. C. (2024). A Repressão e violência aos estudantes nas escolas cívico-militares brasileiras . Juventude.Br, 21(1), 9. Recuperado de https://juventudebr.emnuvens.com.br/juventudebr/article/view/284