Quarta onda ou um Feminismo Maremoto?

Significados do “#ELE NÃO” nas ruas do Brasil

Autores

  • Mary Garcia Castro

Palavras-chave:

manifestações, feminismo, juventudes, violências, mulheres

Resumo

É comum classificar as tônicas no espaço/tempo do feminismo na América Latina por ondas como. Defendemos que combinação dialética entre múltiplas referências, disputas discursivas e a criação de frentes, unidade na crítica ao Estado neoliberal, que no Brasil se modela por governo neofacista, tendo a rua como ponto de encontro viria caracterizando mobilizações feministas de protesto, questionando a histórica codificação do feminismo como, movimento identitário e o destacando como força estruturante na defesa da democracia. Temos mais que “uma onda no ar”. Decola-se da grande manifestação no Brasil em 29 de setembro de 2018 e por várias cidades em outras partes do mundo, organizada por mulheres e que ficou conhecida como #EleNão por ter como alvo um presidenciável que se destacou por seus pronunciamentos discriminatórios e agenda ultraconservadora e que veio a se eleito. Discute-se que tal manifestação e outras que a seguem é parte de um processo histórico que vem em um crescente, que toma múltiplas formas de feminismos que cada vez mais conjugam direitos de mulheres e da população gay, com uma crítica sistêmica da economia política, enlaçando o material e o simbólico, quando o corpo fala, protesta por si, por muitos, por democracia (Butler, 2018).

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Biografia do Autor

Mary Garcia Castro

PHD em sociologia; aposentada UFBA; bolsista pós-graduação sénior CAPES/PPGRC/UESB-Jequié; pesquisadora Flacso-Brasil.

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Como Citar

Castro, M. G. (2021). Quarta onda ou um Feminismo Maremoto? Significados do “#ELE NÃO” nas ruas do Brasil. Juventude.Br, (17), 23–31. Recuperado de https://juventudebr.emnuvens.com.br/juventudebr/article/view/190

Edição

Seção

Artigos