O que a reforma do ensino médio não diz

a aceitação do protagonismo periférico

Autores

  • Reinaldo de Lima Reis Júnior
  • Ramon Marcelino Ribeiro Júnior

Palavras-chave:

Reforma do Ensino Médio, sentidos da colonização, precariano

Resumo

A partir da aprovação do Projeto de Lei nº 13.415/2017 que institui a reforma do ensino médio no Brasil e com a aprovação da Reforma Trabalhista, o que se percebe é uma ação direcionada para com vistas ao retrocesso neoliberal na estrutura do emprego que se desenha também na nova formulação da formação dos quase 9 milhões de jovens brasileiros e sobretudo daqueles que estão no ensino médio público, sendo que das 8.300.194 matrículas, 146.613 rede federal, 7.026.734 redes estaduais, 56.489 redes municipais e 1.070.358 rede privada (Censo Escolar/ Inep 2015), demonstra que 84,65% das matrículas estão na rede estadual. A partir da tese central de Caio Prado Jr. sobre os sentidos da colonização, o artigo busca demonstrar como o projeto visa instituir uma educação básica pública que reforça a inclusão dos incluídos cristalizando a desigualdade social, agindo assim, contra os interesses nacionais de superação da nossa tradição histórica de aceitação de protagonismo periférico.

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Biografia do Autor

Reinaldo de Lima Reis Júnior

Prof. do Instituto Federal de Goiás, Doutor em Educação pela UnB.

Ramon Marcelino Ribeiro Júnior

Prof. do Instituto Federal de Goiás, Doutorando em Educação pela UFG.

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Como Citar

Júnior, R. de L. R., & Júnior, R. M. R. (2021). O que a reforma do ensino médio não diz: a aceitação do protagonismo periférico. Juventude.Br, (15), 6–14. Recuperado de https://juventudebr.emnuvens.com.br/juventudebr/article/view/167

Edição

Seção

Artigos