Os jovens no trabalho solidário

novos rumos da participação política?

Autores

  • Lúcia Rabello de Castro
  • Beatriz Corsino Pérez
  • Conceição Firmina Seixas Silva

Resumo

Transformações importantes, principalmente, a partir da segunda metade do século XX, modificaram nossos modos de convivência, fazendo com que nos interroguemos sobre qual participação social e política podemos e devemos ter para decidir as questões da vida coletiva. Neste trabalho, discutimos os impasses que se apresentam para os jovens frente à sua participação na vida social. Pesquisas (PLEYERS, 2005; FORBRIG, 2005; NORRIS, 2002) mostram que os jovens tendem a rejeitar modos convencionais de engajamento político, via partidos políticos, por exemplo, enquanto se mobilizam, efetivamente, em relação a lutas diferentes daquelas que, convencionalmente, chamaríamos de ‘reivindicações de ordem política’. Destacamos, nesta contribuição, o trabalho solidário e discutimos seu estatuto como forma de engajamento e participação dos jovens hoje. Por trabalho solidário, entendemos a adesão e engajamento dos jovens a uma ‘causa’ e a um coletivo que, necessariamente, articulam uma ação com o objetivo de transformar as condições de injustiça e desigualdades social. [...]

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Biografia do Autor

Lúcia Rabello de Castro

Professora Titular do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Beatriz Corsino Pérez

Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Conceição Firmina Seixas Silva

Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Como Citar

de Castro, L. R., Pérez, B. C., & Silva, C. F. S. (2021). Os jovens no trabalho solidário: novos rumos da participação política?. Juventude.Br, (9), 42–47. Recuperado de https://juventudebr.emnuvens.com.br/juventudebr/article/view/113

Edição

Seção

Artigos