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Juventudes Brasileiras e o Direito à Educação: Perspectivas em Análise

Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

Editorial da Revista Juventude.BR

Direito Humano à Educação na Pandemia

Centro de Estudos e Memórias da Juventude CEMJ — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

Diante da falta de propostas e formulação do governo federal e do Ministério da Educação para as questões da educação e os desafios impostos pela pandemia, a União Brasileira dos Estudantes (UBES) construiu soluções. A entidade estudantil, junto ao Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ), lança uma Nota Técnica: “Direito Humano à Educação na Pandemia” e um Programa de Estratégias e Protocolos para a Educação, que serão enviados a todas as secretarias de Educação e para o MEC.

Perspectivas para a Educação Brasileira

Jade Beatriz, Ergon Cugler de Moraes Silva — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

Entrevista do Centro de Estudos e Memórias da Juventude (CEMJ) com a Presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Jade Beatriz. A Entrevista foi conduzida pelo pesquisador Ergon Cugler de Moraes Silva (FGV-EAESP) ao final de junho de 2022 e consta na íntegra no Instagram Oficial do @cemjbrasil

Juventude e Escola: Iniciativas de Aproximação

Marcele Melo Fonseca — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

O modelo tradicional de escola, centrado apenas na apreensão e uniformidade de conteúdo, não atende à necessidade da aprendizagem por competências na visão da educação integral. Nesse pensar, o estudo visa contribuir com as discussões com a temática de políticas públicas para a juventude na Amazônia no sentido de ampliar a participação dos estudantes através do posicionamento político da escola em se tornar um espaço mais democrático e participativo. O objetivo do estudo consistiu em compreender o espaço de participação do jovem na escola por meio da efetivação do Grêmio Estudantil como sendo um instrumento primordial, estimulador da inserção, despertador do protagonismo juvenil e de aproximação da instituição escolar com os jovens estudantes. O estudo foi desenvolvido no período de abril a dezembro de 2021. Trata-se de estudo qualitativo, descritivo, tendo como sujeitos, 6(seis) estudantes do Ensino Médio, 2(dois) professores do atuantes no Ensino Médio de uma escola do campo amazônico, no Município de Parintins- AM. Utilizou-se a observação direta, registros in lócus e aplicação de um questionário via Google Forms durante o processo de imersão investigativa. Evidenciamos que a efetivação de instâncias colegiadas, dentre elas, o Grêmio Estudantil, podem se constituir em espaços importantes para estimular o protagonismo juvenil, tornando-os jovens estudantes ativos, mais interessados, contribuindo positivamente para o bom andamento das atividades escolares e desenvolvendo senso crítico.

Metodologias Ativas como Instrumento da Cidadania

Isaac Santos dos Santos — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

O Brasil é um país com desigualdades profundas inclusive na educação, a escola tem sido pouco atrativa aos alunos (Lima & Gomes, 2017), sendo passivas, não se utilizam de dinâmicas pedagógicas motivadoras e transformadoras. As metodologias ativas de aprendizagem e experiência de imersão surgiram na década de 1980 como alternativa a uma tradição de aprendizagem passiva (Mota & Werner, 2018), Um caso interessante para se observar é a experiência do Parlamento Jovem Brasileiro - PJB, a qual leva estudantes do ensino médio para uma experiência de imersão em Brasília com duração de uma semana. Neste sentido, este artigo se propõe a observar quais são os aprendizados decorrentes do ambiente do Parlamento Jovem a partir do Estudo de Caso da Câmara Municipal de Praia Grande e relacionar com a literatura de Metodologias Ativas de Aprendizagem. Para isto, utiliza-se de questionários tanto para os alunos envolvidos, quanto para a equipe técnica e professores no acompanhamento dos alunos. Além de uma vivência in loco do Parlamento Jovem em Praia Grande, inspirando-se em referências da Etnografia. Propõe-se a seguinte pergunta de pesquisa: Seguindo potencialidades cidadãs e com base na Base Nacional Comum Curricular quais aprendizados, competências e habilidades podem ser potencializados a partir de uma experiência de metodologia ativa de um Parlamento Jovem Municipal?

Possibilidades e Impossibilidades na Educação

Rodrigo Fuziger, Douglas Henrique Santos da Silva — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

O olhar sobre as desigualdades educacionais recaem, no Brasil, sobre multiplicidade de demandas, realidades e contextos. Dentre eles, destacam-se as desigualdades decorrentes da prática de discriminação aporofóbicas em virtude de condições socioeconômicas hipossuficientes atinentes aos jovens em contexto escolar público. Dentre outros inúmeros fatores, considera-se que a exclusão no ambiente escolar tende contribuir com a mitigação das possibilidades de manutenção dos estudos nessa fase de conclusão da instrução formal com reflexos em outras dimensões da vida adiante, sobremaneira nas oportunidades e possibilidades de acesso aos estudos subsequentes ou o desenvolvimento de habilidades e competências sociais, políticas, econômicas destinadas à ascensão social. Nesse sentido, lastreado na literatura e em dados governamentais, busca-se ao longo desse texto tecer alguns iniciais apontamentos que respondam a seguinte pergunta de pesquisa: a aporofobia tende a estabelecer relação com o fenômeno de marginalização e maior vulnerabilização desses jovens no contexto escolar?

A Pobreza Menstrual como fator impeditivo na promoção de uma Educação de qualidade no Brasil

Isabela Cavalcante, Vitor Santos — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a produtos adequados para o cuidado da higiene menstrual, por questões estruturais - ausência de banheiros seguros e em bom estado de conservação, saneamento básico e coleta de lixo- pela falta de acesso a medicamentos para administrar problemas menstruais, pela insuficiência ou incorreção nas informações sobre a saúde menstrual e autoconhecimento sobre o corpo e os ciclos menstruais.

Desta forma, este artigo é motivado pelo contraste entre o impacto negativo gerado pela pobreza menstrual com reflexos para a educação das meninas, principalmente as mais vulneráveis, em comparação à escassez de dados que visam analisar o fenômeno e de trabalhos científicos que analisam este problema, suas interações e consequências. A hipótese levantada é de que a criação de políticas públicas concernentes à precarização menstrual pode impactar positivamente a vida de milhões de pessoas que menstruam e pode ainda servir como ferramenta de enfrentamento à desigualdade de gênero em diversos campos, inclusive na educação.

Juventudes LGBTQIA+ e Educação

Natália Breda, Daniela Salú, Letícia Hora — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

A educação é tida como a base para a formação político-social de todo indivíduo, além de ser um direito resguardado pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Convenção dos Direitos da Criança (1959) no artigo 18. Federalmente, temos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que dispõe, pelo artigo 53, que “a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”. Apesar do direito estar resguardado pela legislação, é visível que o acesso à educação é atravessado por problemas econômicos, culturais e, como é o tema deste trabalho, sociais, o que relaciona-se diretamente aos dilemas enfrentados pela comunidade LGBTQIA+. Em uma realidade em que até trabalhadores mais qualificados encontram-se sem opções de emprego, qual a perspectiva das brasileiras e brasileiros que não contam ao menos com o Ensino Médio ou Fundamental? Para parcela das populações LGBTQIA+, tal barreira formal e institucional ao ensino é cotidiana, o que reflete em menos oportunidades no mercado de trabalho. Esse percurso de exclusões forma um ciclo que se retroalimenta e, portanto, compreender sua lógica pode ser o primeiro passo para rompê-lo.

Direito à Educação Superior pelas Juventudes

Guilherme Silva Lamana Camargo — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

O ensino superior passou por grandes transformações através de políticas públicas nos últimos 20 anos, transformações que possibilitaram uma entrada expressiva de jovens nas universidades, principalmente públicas. Além disso, os perfis dos ingressantes mudaram ao longo deste tempo, proporcionando uma entrada de todas diversidades de estudantes, contemplando não só elites, mas com um grande aumento de estudantes de classes mais baixas e pretos, pardos e indígenas. Aqui o objetivo é fazer uma releitura do contexto histórico da expansão universitária e descrever as políticas públicas que atuaram com o favorecimento da democratização do ensino, principalmente pelo uso de ações afirmativas. Serão feitas comparações com os perfis de estudantes ao longo dos anos demonstrando o impacto das políticas, mas também um diagnóstico de espaços a serem trabalhados dentro desta temática.

Homeschooling é um Atraso para a Educação no Brasil

Jade Beatriz — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

Contribuição da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) para a Revista Juventude.BR.

Reconstrução: Educação e Soberania Nacional

Bruna Brelaz — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

Contribuição da União Nacional dos Estudantes (UNE) para a Revista Juventude.BR.

Pós-Graduação Brasileira pede Socorro

Flávia Calé — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

Contribuição da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) para a Revista Juventude.Br.

Percepções de Jovens acerca do Conhecimento Escolar durante o Ensino Médio: Escola para quê, por quê e para quem?

Cristiane Mello de Miranda Silva — Wed, 21 Dec 2022 00:00:00 -0300

Trata-se de um Resumo de Dissertação de Mestrado de SILVA, Cristiane Mello de Miranda (2022), Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Santos (SP, Brasil). A presente pesquisa teve por objetivo analisar as percepções de jovens que cursaram o Ensino Médio acerca de sentidos e de significados que essa etapa da Educação Básica tem para eles. Contextualiza-se que esses jovens cursaram o Ensino Médio no formato de "ensino remoto emergencial", como consequência da pandemia da COVID-19. Procurou-se compreender, com o crivo crítico do pensamento de Paulo Freire, como os jovens entendem o papel social da escola na sua formação e na construção de conhecimentos importantes para eles. Esta pesquisa foi desenvolvida em um momento de grandes tensões e alterações em políticas educacionais, tais como a Reforma do Ensino Médio e a implementação obrigatória da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, que alteraram conteúdos e dinâmicas de ensino-aprendizagem dessa etapa da Educação Básica.